Jack Johnson é natural do Hawaii e começou a tocar violão aos 14 anos de idade quando aprendeu as suas duas primeiras músicas: "One" do Metallica e "Father and Son" de Cat Stevens.
Johnson se aproximou mais da música quando tinha 17 anos e, competindo no Pipe Masters, sofreu um acidente que o deixou 90 dias de molho. Durante a recuperação, começou a compor, influenciado por artistas como Cat Stevens, Beatles e Bob Marley.
Aos 18 anos, ele foi estudar cinema na Universidade de Santa Bárbara, Califórnia. Em 1997, partiu para uma aventura ao redor do mundo com os amigos surfistas Chris e Dan Malloy. O resultado foi o documentário Thicker than water, co-dirigido por Johnson e eleito o filme do ano pela revista Surfer.
A sua música tem uma sonoridade singular - similar ao estilo de Ben Harper, seu amigo particular - devido a várias influências como Nick Drake, The Beatles, Hendrix, Tribe Called Quest, Bob Dylan, Ben Harper, Radio Head, G. Love and Special Sauce, Otis Redding, Neil Young, Bob Marley, Tom Curren e outros.
Quem ouve as músicas de J. Johnson tem a impressão de estar sentado à beira de uma praia paradisíaca havaiana, trazendo uma sensação de bem-estar incomparável.
O álbum On and on (2003), o segundo do cantor virou item básico das trips de surfistas (e não só eles). In between dreams (2005) estabeleceu Jack Johnson no mainstream no mundo inteiro: o disco entrou directo no 2º lugar da parada Top 200 da revista Billboard (EUA).
Jack Johnson é o tipo de artista cujo talento e encanto vem de uma simplicidade musical que, em mãos pouco sinceras ou mercadologicamente premeditadas, não iria muito longe. É um "garotão" de 30 e poucos anos que sempre adorou surfar e fazer um som com o violão para os amigos em volta da fogueira.
Empolgado, ele começou a compor trilhas para filmes de surf e, incentivado por outro amigo, o grande Ben Harper, decidiu se aventurar na música. Deu no que deu. A sua música é a cara dessa despretensão: um folk inspirado em Cat Stevens, Beatles e Bob Marley, temperado de blues, reggae, soul e hip hop.
"Quando componho, faço tudo de uma vez só. Quando mostro a música para um amigo fico óptimo, assim como quando a apresento para 15 pessoas. Mas aí não gosto mais de tocá-la só para mim, pois ela já foi criada. Nos shows, porém, diante da plateia, uma canção se renova toda vez que é tocada", afirma Johnson.
Recentemente ele lançou um DVD ao vivo.
Fonte: Maputo.co.mz
Upside down- amo essa música
